Uma conclusão da perícia intrigou a equipe que investiga o assassinato do universitário Diego Folchini, 25 anos, ocorrido na última terça-feira. O jovem foi morto com um tiro de revólver calibre 38. A bala acabou se fragmentando com o impacto.
A constatação levanta questionamentos do porquê de ninguém ter ouvido o disparo, já que a arma é mais barulhenta que revólveres de calibre 22 ou 32, suspeita inicial da polícia. Apesar disso, a descoberta reforça a tese de latrocínio associada a outros elementos já coletados pela polícia.
- Vamos ouvir mais algumas pessoas, mas a tese de morte por relações de trabalho está praticamente descartada - afirma o titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Mário Mombach.
Segundo o delegado, o disparo partiu de curta distância, possivelmente a um palmo, o que permitiu o impulso da bala e a propagação do som. Caso a arma estivesse encostada na cabeça de Diego, o som poderia ser abafado e a bala se deslocaria com menos força. A fragmentação portanto, segundo o delegado, pode ter ocorrido devido à velocidade total da bala e por possivelmente ter atingido algum osso mais resistente.
Para tentar desvendar o mais rápido possível mais quatro agentes foram designados para as investigações. Agora, 10 policiais da Defrec tentam desvendar o caso.
- Essa vai ser a prioridade durante a semana - afirma Mombach.
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