Um assalto continua a ser o foco de investigação da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul para o assassinato de Diego Folchini, 25 anos. O estudante de Engenharia Civil foi morto com um tiro na nuca, em casa, no bairro Floresta, por volta das 20h30min de terça-feira.
Diego, que era considerado amável e extrovertido, foi encontrado por policiais militares caído sobre o teclado do computador e com fones de ouvido numa sala da casa. A hipótese mais forte defendida pela polícia dá conta de que o jovem estaria com o volume alto e não teria atendido as ordens do bandido.
- Ele pode não ter notado a presença do assaltante, que pode ter se aproximado dele e disparado, de forma acidental ou não. Isso explicaria muita coisa, como por exemplo o fato de ninguém ter ouvido o tiro. Se é uma arma de baixo calibre como um 22 ou 32, o som é baixo para ser percebido fora da casa, ainda mais se o tiro é efetuado à curta distância - explica o delegado Mário Mombach.
A Polícia Civil aguarda pelo resultado da necropsia que deve apontar, entre outros detalhes, qual o calibre do projétil que atingiu o jovem. Conforme Mombach, a relação do crime com um estojo de bala calibre 357, encontrado na casa, está descartado. A cápsula, deflagrada, estava no quarto de Diego, ao lado de outro computador, e seria apenas um souvenir. A família não foi encontrada para confirmar se o estojo pertencia a Diego.
Diego foi sepultado na tarde de quarta-feira, no Cemitério Parque, e os amigos fizeram questão de levar rosas brancas ao velório. Ele foi morto depois que bandidos renderam seu pai e roubaram um celular e uma jaqueta. O pai chegou a sair da casa para
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