O suspeito de envolvimento no atentado contra a advogada Anita Tórmen, em Caxias do Sul, nega qualquer participação no crime. Ele foi ouvido há alguns dias na Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec).
Na noite de 13 de abril, dois encapuzados alvejaram a moradia de Anita com 10 tiros. A dupla fugiu a pé. Desde então, a advogada só circula acompanhada por conhecidos ou seguranças.
Segundo o delegado Ives Trindade, o atentado pode ter relação com um processo que tramita desde 2002 na Justiça do Trabalho. A ação foi instaurada na 4ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul. A advogada representa pelo menos 40 ex-funcionários de uma fábrica. O suspeito é dono da empresa.
- A hipótese é de que o processo no qual ela atua motivou o atentado. Fica claro que a intenção era intimidá-la - especula o delegado titular da Defrec, Ives Trindade.
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