A Polícia Civil de Caxias do Sul investiga um atentado contra uma advogada da cidade que teve a casa alvejada por 10 tiros de uma arma calibre 32 no dia 13 de abril.
De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Caxias do Sul, Marcelo Grazziotin, os disparos contra a residência foram dados pouco antes da advogada Anita Tórmen chegar em casa.
- Ela procurou a OAB de Caxias relatando que teria sofrido ameaças em virtude de processos trabalhistas nos quais está atuando. Ela vincula esse atentado à questão do exercício profissional dela - afirma Grazziotin.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a OAB/RS informou que solicitaria proteção para a profissional ao comandante-geral da Brigada Militar. O texto afirma ainda que o presidente da entidade, Claudio Lamachia, visitou a colega acompanhado dos presidentes das subseções de Bom Jesus, José Luiz Belan; e de Vacaria, Otto Junior Barreto; e considerou o ato uma agressão ao Estado Democrático de Direito e uma ameaça ao exercício da profissão.
"Nenhum advogado pode aceitar uma situação absurda como essa. A ameaça a um advogado na sua atuação profissional representa uma agressão à própria sociedade. É inconcebível em um Estado Democrático de Direito que se tenha de conviver com um fato como este. O exercício da advocacia não pode ser intimidado", afirma Lamachia no texto.
O assunto também foi tratado no Encontro de Presidentes da Serra Gaúcha, realizado pelas subseções municipais da OAB na região na última sexta-feira. O Pioneiro tentou contato com Anita, mas não conseguiu localizá-la.
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