André Tajes
O PMDB caxiense decide nesta semana um dos capítulos mais importantes da sua história. A definição é do presidente licenciado da sigla, Ari Dallegrave. Na quinta-feira, às 18h, na sede do partido, os integrantes do diretório vão votar pela candidatura própria na eleição do dia 2 de outubro ou pela manutenção da coligação indicando o vice na chapa liderada por Edson Néspolo, do PDT.
No caso de candidatura própria, os principais postulantes são o deputado federal Mauro Pereira e o vice-prefeito Antonio Feldmann. De quarta até ontem, o Pioneiro ouviu 36 dos 44 integrantes do diretório – desses – 16 membros são a favor da manutenção da coligação, nove defendem a candidatura própria e 11 preferiram não se manifestar. Dos 44 membros do diretório – 21 ocupam cargos na administração do prefeito Alceu Barbosa Velho.
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Segundo o presidente em exercício da sigla, José Zechin, antes da votação, será aberto espaço de cinco minutos para dois representantes que defendem a candidatura do PMDB. Depois será dado o mesmo espaço para outros dois filiados argumentarem a favor da coligação com o PDT. Os nomes não estão definidos. Têm direito a voto os 44 membros titulares do diretório, porém o vereador Adelino Telles terá direito a dois votos – um por ser o líder da bancada do partido na Câmara de Vereadores e outro por integrar o diretório. Zechin explica que, na ausência de um titular, será convocado o mesmo número de suplente conforme a ordem definida para concluir a votação. A decisão se dará por votação secreta, conforme determina o estatuto do partido.
– Vou cumprir o que foi acertado. Os membros do diretório são soberanos e devem tomar a melhor decisão para o PMDB. Acho que vai ser uma reunião tranquila e espero a mais absoluta normalidade – ressaltou.
Segundo Zechin, o secretário-geral de Governo, Carlos Búrigo confirmou presença. Até ontem, não estava confirmada a participação do governador José Ivo Sartori e da primeira-dama e secretária estadual Maria Helena Sartori.
Dallegrave, que lidera o grupo que defende a candidatura própria para a prefeitura de Caxias do Sul, pretendia que a votação fosse tomada por todos os filiados do partido, e não apenas pelos integrantes do diretório. Ele pediu licença do cargo após divergências com a Executiva.
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