Leticia Mendes
O telefone chamou uma, duas, três, quatro vezes. Do outro lado, ninguém atendeu. Eronilda Machado, 51 anos, tentou uma segunda vez. Chamou novamente, sem resposta. Aproximava-se das 18h daquele domingo e a costureira começava a se preocupar. Entardecia quando ela insistiu uma terceira vez. Nada. A filha havia saído da casa dela, em Vera Cruz, no meio da tarde para caminhar no Lago Dourado, ponto turístico de Santa Cruz do Sul, a 3,5 quilômetros dali. Quando tentou uma quarta vez, descobriu o celular desligado. A mãe então teve certeza de que algo estava errado.
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