Camila Kosachenco
A pílula anticoncepcional foi criada na década de 1960 e possibilitou maior controle da mulher sobre sua fertilidade. Embora seja considerado seguro, tenha uma taxa de eficácia de 91% e seja utilizado por cerca 100 milhões de mulheres em todo o mundo, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o anticoncepcional oral ainda é um tema controverso. Recentemente, o relato de uma universitária de São Paulo que foi parar na UTI em função de uma trombose venosa cerebral que, segundo os médicos que a atenderam, pode ter sido provocada pelo uso da pílula tomou conta das redes sociais e da mídia. Juliana Pinatti Bardella, 22 anos, ficou internada durante 15 dias e a conclusão dos médicos para a paralisia repentina dos braços e mãos era o uso do anticoncepcional tomado há cinco anos.
- Mais sobre:
- métodos contraceptivos
- saúde
- saúde feminina