Mateus Frazão
A diversificação de representatividade tem aumentado na política brasileira nos últimos anos. Seja de maneira forçada, por meio da obrigatoriedade do cumprimento de cotas ou pelo maior incentivo, candidaturas femininas e de negros e pardos têm surgido em maior número no país, conforme demonstram dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no comparativo entre as eleições municipais de 2016 e 2020. Ainda assim, proporcionalmente, o crescimento é bastante tímido em percentual. No caso de vereadores, por exemplo, que representam a disputa de maior volume, 259.899 candidatos se declararam pretos ou pardos no registro das eleições deste ano, um incremento de 34.214 em comparação a 2016, quando 225.685 assinalaram essas categorias. Em percentual, entretanto, o aumento foi de 2,1 pontos percentuais. O número de candidatas mulheres também teve um ajuste pequeno, com 1,3 ponto percentual a mais em comparação ao pleito anterior.