Rosilene Pozza
Depois da feijoada oferecida aos aliados, no sábado, o caldo engrossou para o lado do presidente Michel Temer (PMDB) com a decisão do Conselho da OAB de ingressar com pedido de impeachment. O pronunciamento, feito às pressas pelo peemedebista para dar uma acalmada na opinião pública e nos partidos que o apoiam, não convenceu a OAB.
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O entendimento é de que houve omissão ao tomar conhecimento de prática delituosa na conversa com Joesley Batista, dono da JBS. Aliás, como pode um político experiente como Temer ficar ouvindo um “bandido”, como se referiu a Batista, sem tomar providências? Dizer que não acreditou é superficial e não o isenta da responsabilidade.
O que Temer conseguiu até agora foi a autorização pelo STF de perícia da Polícia Federal na gravação e o julgamento, quarta, para suspender as investigações até o fim da análise do áudio. A impopularidade do presidente ajuda a colocar mais lenha nessa fogueira.
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