O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou, na manhã desta segunda-feira, que é "absolutamente indiferente" aos protestos que vêm sendo realizados contra ele em atos públicos. Na abertura de um fórum sobre a reforma política, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ele recebeu vaias e gritos de um grupo de militantes defensores dos direitos LGBT. Por causa do barulho, o encontro foi transferido para o plenário da Casa para um público restrito.
Na última sexta-feira, um protesto semelhante ocorreu quando Cunha participava de evento na Assembleia Legislativa de São Paulo.
- Não estou nem um pouco preocupado - disse a jornalistas.
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- São 20 ou 30 pessoas de um grupo específico que vêm só para agredir, isso não tem que causar nenhuma preocupação. Isso não faz parte da democracia, isso é intolerância.
Segundo ele, é bom que a sociedade conheça quem são os "intolerantes".
O peemedebista afirmou que sempre está aberto ao diálogo e que não é nem contra nem a favor dos direitos LGBT, mas que nesta ocasião estava em Porto Alegre para debater reforma política, e não "costumes".