Leonardo Lopes
O "sequestro" do aplicativo WhatsApp, em que estelionatários assumem a identidade do dono do celular e pedem empréstimos a amigos e familiares dele, fez vítimas em Caxias do Sul. O golpe é simples e facilitado pela desatenção do alvo. O primeiro passo é o golpista conseguir o nome e telefone do possível alvo. Para isto, ele faz uma busca em redes sociais e, principalmente, nos sites de compra e venda de produtos usados. Na sequência, a vítima recebe uma mensagem que solicita um código de verificação para, por exemplo, liberar o anúncio no site. Esse foi o relato comum em três de nove casos registrados pela Polícia Civil de Caxias do Sul na semana passada — o número pode ser maior, pois não há um levantamento oficial sobre os ataques.