Carlos Ismael Moreira
A greve de servidores públicos estaduais, aprovada em assembleia conjunta que reuniu diversas categorias do funcionalismo na Capital, inicia nessa quarta-feira. A paralisação, que acontece até sexta-feira, é uma resposta dos sindicatos às recentes medidas adotadas pelo governo de José Ivo Sartori para superar a crise financeira do Estado. Confira como cada setor será afetado.
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SEGURANÇA PÚBLICA
Presidente da associação que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar, Leonel Lucas informou que será deflagrada a "Operação Dignidade". Ela consiste em retirar de circulação as viaturas e equipamentos que estão em situação de ilegalidade ou precariedade. O policiamento na rua, contudo, será mantido. A hipótese de aquartelamento, diz Lucas, somente será adotada se o governo fizer novo parcelamento de salários. Os bombeiros deverão participar da operação, interditando prédios públicos que não estiverem com o alvará de funcionamento em dia.
Presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Isaac Ortiz informa que somente 30% dos serviços serão mantidos nas delegacias. Somente os casos graves serão atendidos pela Polícia Civil. Já os delegados declararam solidariedade aos servidores, mas decidiram manter as suas atividades normalmente, sem aderir à greve.
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