A Secretaria Estadual da Saúde reuniu nesta quinta-feira mais de 100 técnicos das vigilâncias regionais e municípios prioritários no primeiro encontro organizado para disseminar informações sobre o plano de enfrentamento e prevenção ao vírus ebola, que já causou mais de 4,5 mil mortes na África Ocidental.
A atenção maior foi em relação às cidades que são os principais pontos de entrada de viajantes: Porto Alegre, por conta do Aeroporto Internacional Salgado Filho, Rio Grande, por causa do porto, e cidades da chamada fronteira seca: São Borja, Jaguarão, Santana do Livramento e Chuí.
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Também participaram da atividade técnicos das cidades com mais de 100 mil habitantes, como Caxias do Sul e Pelotas. O principal objetivo é saber como identificar casos suspeitos e o que fazer após essa detecção.
- Se tem anormalidade clínica no avião, o comandante já aciona a torre de comando do aeroporto, que avisa o posto da Anvisa. A aeronave já desce numa área remota e se verifica se é realmente um caso suspeito. Se é alguém apresentando os sintomas, proveniente de Guiné, Libéria ou Serra Leoa, vai ser isolado até dentro do avião e transportado para o hospital estadual de referência, o Conceição, ou para o Rio de Janeiro - afirma Marilina Bercini, responsável técnica da secretaria pelo plano de contingência no Estado.