Vanessa Kannenberg / Uruguaiana
Segundo o chefe de operações e treinamento do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), capitão Roberto dos Santos Donato, a expectativa é de que a fiscalização constante e em pontos diferentes das estradas, possibilitada pela mobilidade desse tipo de equipamento, reduza o número de acidentes com lesão.
Esse tipo de acidente, segundo estudos do CRBM, se repete em determinados pontos de cada rodovia, enquanto os com morte são imprevisíveis e distribuídos, portanto, mais difíceis de combater. A partir de agora, os radares móveis serão usados nos pontos identificados como de "alto grau de acidentalidade".
- Esperamos que ocorra uma mudança de comportamento do motorista, o que já notamos, por exemplo, na RSC-287, onde quatro radares estão operando. Lá, o condutor já sabe que pode ser multado e pensa "não vou arriscar" - esclarece Donato.
Nesse mesmo período (primeiro semestre de 2011 e de 2014), o número de acidentes com vítimas fatais e o de mortes são considerados estáveis. De 314 acidentes, passou para 304 e o número de mortes reduziu de 346 para 335.