A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos Entorpecentes e Capturas (Defrec) apresentou na tarde desta sexta três suspeitos de terem participado na morte do estudante de engenharia, Diego Folchini, 25 anos, durante um assalto na casa da vítima. O crime ocorreu por volta das 20h30min do dia 16 de julho, no bairro Floresta, em Caxias do Sul.
Conforme o delegado Mário Mombach, entre os três detidos pelo latrocínio (roubo com morte) está um rapaz de 22 anos que confirmou em depoimento ter estado no endereço do crime em um Uno branco e dado carona para três comparsas, dos quais não disse os nomes.
O carro aparece em imagens de câmeras de segurança de empresas próximas à residência e foram colhidas pela polícia durante a investigação. O rapaz foi detido na última quarta-feira, no bairro Reolon, junto com o carro.
Os outros dois suspeitos, de 36 e 37 anos, foram presos na manhã desta sexta, mas mantiveram o direito de permanecer em silêncio durante os questionamentos dos investigadores. Um quarto homem suspeito de integrar o bando também foi identificado, mas seguia foragido até a tarde desta sexta. Todos estão com prisão temporária decretada e contam com antecedentes criminais por roubo, segundo a Defrec.
Além do envolvimento na morte do universitário, o quarteto também é investigado por outros roubos pela cidade. O último deles teria sido efetuado no bairro Colina Sorriso, no dia anterior a morte do jovem.
- A ligação deles nos outros crimes reforça o envolvimento na morte do universitário. O modo como agiam em outras ações foi o mesmo aplicado na casa dos Folchini - contextualiza Mombach.
Diferente do que era investigado pela polícia no início da ocorrência, foi concluído pela investigação que dois criminosos subiram até o segundo andar da casa, onde estava Diego, enquanto o terceiro permaneceu com o pai da vítima, na garagem. Este ainda teria tentado retirar o rádio do carro antes da fuga.
- O tiro que vitimou o Diego foi dado possivelmente por ele estar de fones diante do computador e não ter ouvido alguma ordem dos assaltantes, que podem ter atirado a partir de algum movimento brusco feito pela vítima - defende o delegado.
Mombach pretende concluir o inquérito na próxima semana e solicitar a prisão preventiva do quarteto ao judiciário.