Ademar Folchini, pai de Diego Folchini (foto abaixo), 25 anos, assassinado em casa, na esquina das ruas Eleutério Roncada e Camilo Marcantônio, no bairro Floresta, na noite de terça-feira, conta que não foi ao encontro do filho logo após ter sido libertado por um dos bandidos porque imaginava que Diego estivesse sendo mantido refém, no interior da moradia. - Eu estava deitado no chão do porão, de barriga para baixo, e um dos bandidos pisou em cima de mim para eu não me mexer, enquanto o outro estava lá dentro de casa. Passou uns cerca de cinco minutos e vi que o cara tinha ido embora. Eu ouvi os passos dele correndo no assoalho da casa e corri até o vizinho para chamar a Brigada Militar. Não entrei atrás deles na casa porque achei que estivessem com o meu filho. Fiquei com medo que eles fizessem algo contra o Diego - relata.
Sem saber se os ladrões ainda estavam no interior da casa, Ademar conta que ligou várias vezes para o telefone da residência. Em desespero, do lado de fora, gritou pelo nome do filho, atirou pedras nos vidros, mas não recebeu nenhuma resposta.
Instantes depois, os policiais chegaram e entraram na casa, não encontrando mais os bandidos. No quarto, os brigadianos avistaram Diego de bruços sobre o teclado do computador. Ele estava com fones de ouvido, e a polícia acredita que pode não ter ouvido as ordens do autor do crime.
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