A Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) frec ainda não tem pistas dos homens que assaltaram e mataram a empresária caxiense Rosmeri Fátima Giazzon, 45 anos.
A morte de Fátima completa três meses nesta quarta-feira. A família dela ainda tem esperança de que os responsáveis sejam presos, mesmo tendo consciência de que a cada dia a solução do caso fica mais distante.
De acordo com o empresário Milton José Cavalli, 48, marido de Rosmeri, está sendo difícil enfrentar a dor, cuidar da família e da empresa deles.
- Está sendo muito difícil. Tudo em casa lembra ela. Todos os enfeites foi ela quem fez. Hoje, acordo sozinho, vou para e empresa sozinho, volto para casa sozinho. As vezes, à noite, olho para o quarto pensando que ela está lá. Não consigo mais nem dormir - desabafa Milton.
Mesmo com a prisão de um homem que confessou ter participado do roubo do Bora usado pelos criminosos que mataram Rosmeri, policiais não encontraram elementos para indiciá-lo. A empresária foi assaltada depois de sacar dinheiro de uma agência do Itaú na Moreira César, no bairro Pio X, e parado o carro para pegar documentos no escritório que prestava serviço de contabilidade para empresa dela.
Rosmeri foi atacada e morta ao desembarcar do carro, que era conduzido pelo marido, na Rua Antônio Ribeiro Mendes, no bairro Santa Catarina. Detido no dia seguinte ao crime, Rodrigo Crizel da Silva, o Sherek, 31, negou participação no latrocínio, mas disse ter ligação com um roubo do Bora. Foragido da Justiça de Pelotas, ele foi encaminhado ao presídio.
Um suspeito do crime, identificado após a prisão de Sherek, compareceu à Defrec para prestar depoimento. No interrogatório, ele negou o crime e foi liberado. A Defrec aguarda o resultado de perícias para dar continuidade as investigações.
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