Diz a lenda que em Vacaria, em 1964, uma cigana pediu um copo d'água ao patrão de um dos Centros de Tradição Gaúcha (CTG) da cidade, Wenceslau Ferreira Filho, e ele teria negado. Revoltada, ela teria jogado uma praga de que choveria em todos os rodeios da cidade, para que ninguém mais ficasse sem água. A estória é uma antiga conhecida dos moradores da cidade, e mudou seu desfecho na última edição do Rodeio.
O organizador do Rodeio e patrão do CTG Porteira do Rio Grande, Luis Schons, quis quebrar a maldição. Em 2010, quando chegara à sede do CTG, localizado na BR-116, uma cigana o abordou. Ela pedia dinheiro e ofereceria a sorte em troca das cédulas.
- Eu não pensei duas vezes: ofereci R$ 10 se ela tomasse um copo d'água. Ela não entendeu, mas acabou tomando um gole e ganhando o dinheiro - lembra.
O patrão garante que os R$10 dados à cigana foram bem aplicados. Afinal, no rodeio de 2010, a chuva só apareceu no último dia.
Uma turma do colégio Gustavo Vieira de Brito, de Vacaria, filmou a lenda da cigana, no curta metragem "A sina de 64". Clique aqui para assistir ao vídeo.
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