O corpo do taxista Alexandre Alves da Silva, 62 anos, morto durante uma tentativa de assalto no bairro Cruzeiro, em Caxias, será velado na sala velatória das Capelas São José no bairro Cruzeiro, ao lado da igreja. Ainda que o corpo esteja no IML e não haja previsão de liberação, o enterro está agendado às 17h30min no cemitério de São Luiz da Sexta Légua.
Silva era taxista há pelo menos 30 anos, mas somente há dois conquistou o sonho de ter o próprio táxi, ainda que financiado, e virar autônomo. Natural de Vacaria, ele morava no bairro Cruzeiro com a esposa de 48 anos, duas filhas, de 9 e 23 anos, e o genro. Pela família, é descrito como um pai amoroso e apegado às filhas.
- Nossa relação era de pai e filho. Estou há seis anos em Caxias e há cinco casado com a filha dele. Me recebeu muito bem, erámos muito amigos. Eu o ajudei a providenciar o carro, conseguir os documentos para ter o próprio táxi - lembra o genro, Jedson dos Santos Fernandes, 28.
Segundo o genro, Silva já teria sido assaltado inúmeras vezes enquanto trabalhava, mas nunca teria reagido. O taxista costumava frequentar o bar em que foi morto.
- Ele sempre foi honesto, nunca se meteu em confusão. A família está abalada. Fomos avisados por amigos deles, também taxistas, que vieram em casa avisar - lembra Fernandes.
O caso é investigado como latrocínio pela Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec). O taxista foi morto durante uma tentativa de assalto em um bar onde jantava, na noite desta quinta. Ele reagiu à abordagem e foi morto por um dos criminosos, que fugiram em dois carros.
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