Adriano Duarte
O policial militar aposentado envolvido no tiroteio com morte dentro de um mercado de Caxias do Sul contou sua versão sobre o caso ao Pioneiro. O sargento de 47 anos diz que integra o quadro de reservistas da Brigada Militar desde agosto do ano passado, depois de atuar 26 anos no policiamento de rua. Há quatro meses, é sócio de duas empresas que prestam serviços de portaria e monitoramento.
O policial nega que estava atuando como segurança do mercado e garante que o tiro que matou Henrique dos Santos Muniz, 18 anos, funcionário do estabelecimento, partiu da arma apreendida com os dois assaltantes.
O tiroteio aconteceu no Super Crisan, no bairro Esplanada, na noite de terça-feira. Apesar de morar em um bairro da Zona Norte, o policial se diz cliente do mercado na Zona Sul, onde realizava compras quando dois suspeitos armados invadiram e renderam clientes. A Polícia Civil aguarda o resultado das perícias para esclarecer a origem do tiro fatal.
O senhor estava trabalhando como segurança no mercado?
PM: Isso não é verdade. Eu estava lá como cliente e deu a coincidência dos ladrões terem entrado lá. Faço compras ali há muitos anos pois morei no bairro Bom Pastor (a poucas quadras do estabelecimento). Naquela tarde inclusive eu passei o dia na rua resolvendo a compra de um apartamento da minha filha, tenho documentos para provar isso. Moro em outro bairro, mas ainda tenho imóvel no Bom Pastor (que está alugado). Pouco antes, havia ido até o banco perto dos Capuchinhos (bairro Rio Branco). Daí resolvi passar no mercado para comprar charque e outras coisas. Inclusive eu estava todo pilchado pois gosto de andar assim.
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