Na semana em que colegas de farda homenagearam o sargento Jorge Alberto Amaral, 44 anos, em missa alusiva a um ano de falecimento, o processo sobre o assassinato do ex-PM segue estacionado no Tribunal de Justiça (TJ) do Estado. O caso acabou remetido à esfera estadual, em 13 de novembro de 2013, após recurso interposto pela Defensoria Pública. Agora, a 1ª Vara Criminal aguarda um parecer para prosseguir ou não com o júri dos acusados Isac Francisquetti de Souza, o Buiu, 25, e Renato Correa Drum, o Diogão, 27.
Conforme denúncia do Ministério Público (MP), a dupla é responsável por um roubo e pela morte de Amaral, registrados no dia 19 de fevereiro de 2013. Apesar da dupla ter confessado participação nos crimes, de acordo com o inquérito conduzido pela Delegacia Especializada em Furtos, Roubos Entorpecentes e Capturas (Defrec), Buiu disse em depoimento à Justiça que o tiro foi acidental, durante a briga.
Já Diogão negou participação nos crimes e alegou estar na perimetral quando viu Buiu correndo e lhe ofereceu carona. A dupla segue recolhida na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics).