José Carlos da Silva, o Baiano, 31 anos, que confessou ter matado a marteladas e depois esquartejado o corpo do metalúrgico Joacir Toledo da Silva, 28, em junho de 2004, segue em liberdade.
Baiano não compareceu ao próprio júri na terça, mas foi condenado à revelia, isto é, sem a possibilidade de contestar a acusação. A pena do réu é 13 anos de prisão em regime fechado. Mas, de acordo com a promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto, Baiano deve continuar em liberdade até que se esgotem as possibilidades de recurso.
_ O sistema legal determina que a prisão somente será levada a efeito depois de não caber mais nenhum recurso. Aí, sim, o Juiz deverá, se mantida a condenação, expedir mandado de prisão e inclui-lo no sistema de procurados. A partir daí, qualquer autoridade que o encontrar deverá lhe dar voz de prisão _ explica a promotora.
A reportagem tentou contato com a Defensoria Pública para saber o paradeiro de Baiano, mas ninguém atendeu as ligações.