A prefeitura irá investigar se Gilberto Tonon, 34 anos, preso preventivamente durante a Operação Cortina, usou o cargo para cometer o crime. Ele é fiscal da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Caxias e está preso Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics), suspeito do crime de descaminho, que é a venda de material sem o recolhimento de impostos.
Tonon é apontado pela Polícia Federal como o articulador de uma organização criminosa que fornecia produtos trazidos ilegalmente do Paraguai para lojas de Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Segundo o procurador-geral do município, Lauri Romário Silva, não há definições sobre prazos para a apuração da prefeitura e nem penas estabelecidas ao servidor.
Segundo o delegado Claudino Sebaldo Alves de Oliveira, Tonon foi preso em casa, no bairro Mariani. Conforme o delegado, Tonon também foi preso no final de março, em Bento Gonçalves, pelo mesmo crime, em uma fiscalização da Polícia Federal. Na ocasião, ele teria levado no carro R$ 17 mil em mercadoria trazida do Paraguai. Após pagar fiança de R$ 2 mil, foi liberado. Ainda conforme o delegado, na primeira prisão, Tonon afirmou trazer a mercadoria ilegal desde 2009.
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