Milena Schäfer
Marteladas, fogo, disparos à queima roupa e, mais recentemente, líquido ácido no rosto. Estas são algumas formas de violência que levaram à morte mulheres da região nos últimos anos. Somente em Caxias do Sul, foram cinco casos registrados em 2019. Para a psicóloga Raquel Furtado Conte, professora dos cursos de graduação e mestrado de Psicologia da Universidade de Caxias do Sul, a crueldade impressa na forma como os assassinatos são cometidos indica questões históricas e culturais que atuam subjetivamente como motivadoras para que a violência contra a mulher ocorra em todas as suas formas, incluindo o feminicídio.
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