Mais três investigados no inquérito sobre o desaparecimento de três moradores de Caxias do Sul serão submetidos a um detector de mentiras nesta quinta-feira em Vacaria. Um dos advogados dos investigados, Carlos Alberto Sandoval, diz que os clientes negam qualquer envolvimento com o sumiço do empresário Eleandro Aparecido Rodrigues de Moraes e dos pedreiros Nelson Jair Soares e Alexsandro do Amaral Correa. Outros quatro investigados já passaram pelo teste do aparelho formalmente conhecido como polígrafo.
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Os moradores de Caxias do Sul foram vistos pela última vez no dia 3 de abril quando trabalhavam na construção de uma casa às margens do Rio Pelotas, interior de Vacaria. A moradia pertencia a Moraes. No início da investigação, a polícia trabalhou com a hipótese de afogamento, mas descartou a possibilidade e agora trata o caso como provável homicídio.
O polígrafo é composto por um conjunto de sensores que medem o ritmo da respiração, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o suor da pessoa examinada. O equipamento, que utiliza um software de fabricação israelense, é baseado na teoria de que as reações do organismo se alteram quando alguém mente.

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