Raquel Fronza
A defasagem no número de servidores nas autarquias responsáveis pelo patrulhamento de quase 2 mil quilômetros de rodovias da Serra _ calculada em cerca de 40% a partir de estimativas dos grupos rodoviários da Brigada Militar e delegacias da Polícia Rodoviária Federal (PRF) consultados pelo Pioneiro _ , deixa o trânsito menos seguro e abre espaço para o vaivém de infratores e criminosos. Com menos policiais para monitorar as estradas, motoristas ficam mais vulneráveis, além da fragilizarem a segurança dos próprios servidores que ocupam os postos nas estradas (muitas vezes, um único servidor fica responsável pelo turno). A situação só não é pior do que a média em todo o Rio Grande do Sul, que chegaria a 60% segundo dados do Comando Rodoviário da BM obtidos pelo jornal Zero Hora em maio deste ano. Esta seria a maior defasagem de efetivo da história.
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