Lucas Demeda
Andreia Guimarães de Lima, 25 anos, aguardava na fila, atrás de outras 15 pessoas, o acesso ao prédio do Cadastro Único, no centro de Caxias do Sul. Eram quase 13h, o sol queimava. Nos seus braços, o filho Enzo, de um mês, dormia profundamente. No chão, agarrando-se à blusa da mãe, Iago, de dois anos, chorava. Na frente de Andreia, Eliane Rodrigues dos Santos, 34, também esperava a abertura do órgão. A cena, testemunhada pelo Pioneiro nesta sexta-feira, repete-se todos os dias, no início da manhã e no começo da tarde, quando pessoas se aglomeram para conseguir fichas de atendimento que podem significar o acesso a algum benefício governamental que as ajude a fechar as contas do mês ou até garantir que não falte comida na mesa.
GZH faz parte do The Trust Project