Mateus Frazão
Tudo começou como um problema pontual de destalhamento parcial em 2012. Seis anos depois, a cada chuva forte ou contínua, a Escola Estadual Ivanyr Euclínia Marchioro sofre com alagamentos que já comprometem em torno de 80% da estrutura.
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O prédio no bairro Jardelino Ramos, apresenta infiltrações, rachaduras, vazamentos e problemas na rede elétrica. Até mesmo a parte coberta do pátio não cumpre a função esperada e os alunos ficam mais vulneráveis às mudanças climáticas.
– Se chove dois dias seguidos, mesmo em volume mais contido, já alaga tudo. Nesses dias, há mais baldes do que crianças nas salas de aulas – relata a professora Deise Neto Provin.
Nos corredores, o acúmulo de água inviabiliza o uso da energia. Com isso, em dias nublados, a escuridão dificulta o deslocamento para as salas e atrapalham as atividades pedagógicas para os 152 alunos da instituição e a rotina dos professores.
– O remanejamento das turmas é frequente. Precisamos sempre improvisar acomodações. Chegamos prontos para dar aula, mas nos dias de chuva o que menos fazemos é isso. Os professores e funcionários ficam correndo de um lado para o outro com os alunos e levando baldes, panos e vassouras para as salas – descreve a diretora Marli Petrocelli Carvalho.
Até mesmo as atividades recreativas são limitadas. Em 2012, a escola adquiriu equipamentos para um parquinho. Os brinquedos, entretanto, ainda estão nas embalagens, pois o terreno não tem condições para receber a estrutura.