A recuperação da RSC-453 entre Caxias do Sul e Lajeado Grande, em São Francisco de Paula, prometida para estar pronta antes do verão, alcançou 38 dos 53 quilômetros. Mesmo assim, a obra realizada pela empresa Traçado é considerada a mais avançada entre as estradas que estão sob responsabilidade do Departamento Autônimo de Estradas de Rodagem (Daer).
Hoje, o trecho mais esburacado fica entre o Apanhador e Lajeado Grande. Em entrevista na manhã desta segunda-feira ao Gaúcha Atualidade, o diretor do Daer, engenheiro Carlos Eduardo Vieira, garantiu que o trecho seguinte da rodovia, entre Lajeado Grande e Tainhas, também deve receber manutenção, por meio de um contrato emergencial.
- A Rota do Sol tem quatro trechos distintos. Tem um trecho que tem a intervenção do Crema, a obra está andando, tem cerca de 50 quilômetros, inclusive em ritmo acelerado. Eu diria que das obras do Daer, é a mais adiantada. Ela pega a Rota do Sol, a RS-122, a 470 e a 324. Tem outro trecho que é conservado pelo Daer que está andando também e tem outro trecho, da ponta, que é o trecho mesmo da Rota do Sol, que tem o túnel, é uma obra nova e que não tem problema de manutenção.
O Crema Serra prevê a restauração e conservação por cinco anos de quatro rodovias da região, com recursos do Banco Mundial. Em função de uma série de erros e entraves burocráticos, o programa levou mais de um ano para virar realidade. Já houve recuperação parcial da Rota do Sol e da ERS-122, entre Ipê e a BR-116. Na região de Bento Gonçalves e Nova Prata, os trabalhos mal começaram.