Uma parceria entre a Penitenciária Regional de Caxias do Sul (PRCS) e o Banco do Vestuário viabiliza a confecção de cobertores para atender os apenados e famílias pobres de Caxias. As peças são elaboradas pelos próprios detentos a partir de retalhos.
Parte das mantas é repassada aos presos e o restante vai para pessoas sem condições financeiras de adquirir agasalhos. Em três meses, os apenados já produziram 115 cobertores.
Coordenadora do projeto, a assistente social Neila Marisa Rauber diz que o projeto só acontece porque os apenados reconhecem a importância social desse trabalho. A atividade é realizada com o auxílio de cinco máquinas de costura.
Para o diretor da PRCS, Carlos Alberto Gerzson de Souza, o serviço é uma alternativa para manter os detentos ocupados e também favorece outras pessoas. A meta é ampliar a estrutura para engajar mais apenados. O trabalho não é remunerado pois não tem fins lucrativos. Contudo, o preso é beneficiado com a remissão da pena conforme a Lei de Execuções Penais (LEP).