Frei Jaime Bettega
Caxias do Sul amanheceu festiva: 127 anos de criação do município. O desejo de festejar é capaz de reunir infinitos motivos. Impossível não ter nada para brindar. São tantos fatos, registros, sentimentos, emoções, desafios, atos heroicos e vitórias. Caxias é feita por todos e reúne um pouco de cada cidadão, do ontem e do hoje.
É uma história de amor e de cumplicidade. São braços que acolhem, diferenças que enriquecem, sonhos que enchem de tonalidade os 1.643,913 quilômetros quadrados de extensão territorial. Não existe um lugar ideal, perfeito, pronto. Caxias está em construção. Os diferentes pontos de vista permitem ajustes, acréscimos e avanços. A escuta mútua é o melhor presente à nossa cidade: a esperança. Só assim o crescimento, acompanhado do desenvolvimento, garantirá a necessária qualidade de vida.
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São 127 anos de tentativas, de acertos, de propostas que delinearam trajetórias empreendedoras. O bem e o mal sempre conviveram. A certeza da vitória do bem está comprovada nas muitas realizações do ontem, do hoje e, sem dúvida, do amanhã.
Ser caxiense de fato ou por afeto é ser capaz de olhar para o horizonte e vislumbrar outros sonhos, novos formatos e contínua inspiração. Uma cidade humanizada necessariamente se dá no descortinar da espiritualidade. Caxias é uma cidade de fé, por isso não deixa de avançar, mesmo que os passos sejam, em alguns períodos, mais lentos. O detalhe do olhar, tão bem representado no Monumento ao Imigrante, atualiza cotidianamente os olhares de aproximadamente 500 mil habitantes. Há um outro olhar, porém, que eleva, dignifica, desperta à esperança: o olhar de Jesus, no Monumento Jesus Terceiro Milênio.
Que o olhar de cada cidadão possa sintetizar o amor estampado na Família de Imigrantes e no reflexivo semblante do Monumento de Jesus, junto aos Pavilhões.
Passaram-se 127 anos!
Parabéns, nossa Caxias!
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