Frei Jaime Bettega
Acordando em todos os sentidos... Abraçando esse novo dia, sentindo aquela serenidade própria de quem confiança na força e na luz de Deus. Ter fé é maravilhoso! Vamos lá!
"Antes de ser plural, aprenda a ser singular. Quando o cérebro diz que é ponto final, não deixe o coração usar vírgula." (André Mansur).
A singularidade é a marca que diferencia, destaca e exalta. Cada qual tem seu jeito e suas peculiaridades. Ser singular é um aprendizado e, ao mesmo tempo, um desafio que desconhece intervalos. Para ser plural, isto é, ser capaz da convivência, é imprescindível conhecer-se a si mesmo. Dificilmente alguém consegue estar no plural sem antes ter se encontrado no silêncio do singular.
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Quem pouco sabe sobre si mesmo, tem menos chances de relacionamentos sadios e construtivos. O equilíbrio entre o cérebro e o coração é fundamental. A grande maioria que não ‘ouve’ o cérebro, dificilmente se dá bem na vida. Se a razão entendeu que se faz necessário um ponto final, não será o coração a determinar que é melhor usar uma vírgula. O coração sempre tem algumas razões que se distanciam da própria racionalidade. Há corações indomáveis e cérebros rígidos demais.
É evidente que em matéria de sentimentos, a matemática não ocupa muito espaço. É interessante ficar atento e ver o momento certo de cada coisa. Aprender a ser singular é imprescindível para sustentar relacionamentos que nasceram para serem eternos. A outra pessoa até pode ajudar nos retoques, adequações e melhorias. Mas a essência clama por autonomia. Uma pessoa autêntica é capaz de experimentar a serenidade e uma profunda alegria simplesmente pelo fato de existir. Porém, ninguém está dispensado da coragem.
Em algumas situações, protelar demasiadamente é só aumentar o sofrimento. Se é ponto final, não tem porque usar vírgula. Claro, há situações e situações. Ser singular é ter aquela sabedoria que intui e discerne, garantindo o melhor.
Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraços!
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