Marcos Kirst
O primeiro deles, de cinco anos de idade, imobilizou minha perna direita com um abraço apertado. Tratava-se do Homem-Aranha, segundo informações oriundas do próprio. A Mulher-Maravilha, prima do primeiro, um pouco maiorzinha, imobilizou minha barriga, no que me pareceu um ataque em grupo premeditado. A irmãzinha dela, menor ainda do que o Homem-Aranha, decidiu puxar minha perna esquerda, rosnando e mordendo, jurando ser o Hulk. Não sei se o Hulk morde, mas aquela Mini-Hulka ali mordia. Antes que houvesse um acidente, larguei o copo com o drinque em cima da mesa do restaurante que sediava o jantar comemorativo à formatura de uma integrante da família e dediquei-me a administrar o ataque dos Vingadores a que estava sendo submetido.
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