Taiane Cechin, 17 anos, é nota mil. Aos 17 anos, natural e moradora de Veranópolis, ela está entre o seleto grupo de 250 candidatos que tirou a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A divulgação foi na noite de terça-feira. Quando Taiane conferiu seu desempenho, ficou muito surpresa. Não esperava. Afinal, apenas um a cada 24 mil participantes alcançou este resultado. Dos mais de 6 milhões que prestaram o exame, 529.374 tiveram nota zero na redação.
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Para Tai, como é chamada, a leitura foi fundamental. O prazer de ler ela adquiriu ainda pequena, incentivada pela mãe, Neli, que é professora de Português. Além disso, diz que as escolas onde estudou foram determinantes para a formação - a Municipal Irmão Artur Francisco, onde cursou o ensino fundamental, e o Colégio Regina Coeli, onde fez o ensino médio, concluído no ano passado. Ela quer cursar Medicina.
- Leio bastante desde pequenininha. Minha mãe sempre incentivou muito a leitura de livros. Leio revistas e jornais também.
Taiane vê uma certa influência da internet nos baixos resultados registrados pelos candidatos, mas acredita que o tema da prova realizada em novembro de 2014, Publicidade infantil no Brasil, foi o responsável pela queda na média em relação ao anterior, quando o assunto foi a Lei Seca.
- A Lei Seca era muito falada em todos os jornais - ressalta a garota.
Mesmo assim, ela achou mais fácil escrever sobre publicidade infantil.
E o que será que Tai escreveu, que agradou a ponto de lhe conferir a nota máxima?
Ela lembra que citou o político e escritor Rui Barbosa, sobre a liberdade de imprensa, mas apontou que no Brasil não há lei sobre a publicidade infantil.
- Coloquei que deve ser mudado, mas que o Brasil deu um passo à frente, porque o Conanda, como eu tinha lido, realizou um debate sobre a correção que estava sendo realizada com o público jovem - diz.
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