O jovem Marcelo Tosin Furlanetto, de 23 anos, morreu no último domingo em Moçambique, África. A família suspeita que a morte tenha sido provocada por malária, mas sem confirmação médica. O jovem teria avisado via e-mail, dias antes da morte, sobre a doença.
Ele era voluntário de uma ONG em Moçambique desde 10 de março. Marcelo trabalhava com jovens de 12 a 15 anos, e ensinava conceitos ambientais, geografia e música. Conforme seu pai, Honório Furlanetto, ele queria fazer a diferença entre as pessoas.
- Ele iria realizar o sonho de tempos, e viver em um lugar com uma realidade contrária da Europa, que visitou no ano passado - explica o pai.
Marcelo deixa um legado de amigos que escrevem manifestações pelas redes sociais, e também prestam solidariedade aos pais. Ele era filho único e cursava Direito na Unisinos. De acordo com Honório, era bastante carinhoso, feliz e adorava música. Ele estava feliz em participar da missão humanitária.
A liberação do corpo depende agora de um laudo médico para que o consulado do Brasil em Maputo, capital de Moçambique, autorize. A família é responsável pelo translado e pela documentação, de acordo com o Itamaraty. Não há previsão para a chegada no Brasil.
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