Carolina Klóss
Modalidade prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), o acolhimento familiar volta a ser discutido por autoridades e órgãos ligados aos processos de adoção em Caxias do Sul. Essa forma de acolher crianças e adolescentes abrigados em instituições, destituídos ou não da família de origem, já chegou a ser desenvolvida na cidade, mas durou pouco. Realidade em cidades brasileiras, a estratégia tem como objetivo tirar os pequenos e jovens das opções institucionalizadas - casas lares e abrigos -, onde eles, muitas vezes, vivem sem atenção devido ao grande número de pessoas, e reintegrá-los a um sistema familiar. Ao contrário da sistemática aplicada nos institucionais, quando há muitas vagas, o acolhimento familiar é individualizado, trazendo como principal benefício a promoção da autonomia daquele indivíduo.