Carolina Klóss
A falta de investimentos na compra ou ampliação de leitos hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos anos vem trazendo reflexos graves em Caxias do Sul. Depois do caso de um menino que teve um testículo amputado em função da demora de 30 horas para conseguir um leito após atendimento no Pronto-Atendimento 24 Horas (Postão), agora a Secretaria Municipal de Saúde apura as circunstâncias da morte de uma idosa na última sexta: Rosalina Slongo, 77 anos, teria ficado três dias no Postão aguardando por uma vaga hospitalar. Esses são apenas dois exemplos de um quadro que se arrasta há anos, sem perspectiva de solução e que se agrava especialmente no período de frio.
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