Bom dia! Com o coração mais leve, abraçando uma nova jornada. Há muito por fazer. Ainda bem que nunca estamos sozinhos.
"As pessoas choram quando se desiludem. Deveriam chorar enquanto estavam iludidos. A desilusão é a libertação." (Carlos Hilodorf)
Os dias vão se sucedendo entre confianças e desconfianças. Tem gente que não pensa duas vezes. Simplesmente confia. Aposta todas as cartas. Não deixa de ser um jeito interessante de viver. Porém, ninguém está totalmente protegido das desilusões. De onde menos se espera, podem advir surpresas. Por outro lado, viver iludido também é um risco.
A confiança não pode cegar a consciência. Não se trata de confiar desconfiando. A lucidez deve acompanhar a consciência. A maturidade é capaz de inspirar um jeito mais realista de viver. Pessoas excessivamente apaixonadas podem se iludir com mais facilidade.
O tamanho da ilusão determinará o tamanho da decepção. Quando chega a desilusão, a vida parece estremecer. Os pés ficam sem apoio, a insegurança faz um rombo, a desgraça parece roubar toda a esperança. Poucos se dão conta de que a desilusão é libertação. Uma pessoa que experimenta a desilusão está abandonando a cegueira.
Desiludir-se é voltar ao estado normal; é saborear a liberdade; é voltar a viver de forma realista. Evidente que a desilusão provoca profundo sofrimento. Mas a vida deve continuar. O que nos faz viver deve ser maior do que aquilo que nos faz sofrer. Motivos para recomeçar não faltam. As dores passam. Por algum tempo fica como que um vazio.
Se houver permissão, os dias se encarregam de mostrar outras paisagens, novas possibilidades. Quem assimila a desilusão, a partir da recuperação da sinceridade e da liberdade, constrói um novo jeito de se relacionar. Não faz bem viver iludido. A dor da desilusão passa. Tudo passa.
Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!
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