Flavia Noal
A Polícia Civil de Guaporé pediu a exumação do corpo do menino de 1 anos e 5 meses que morreu depois de se acidentar na escola de Educação Infantil Pinguinho de Gente, em setembro do ano passado. O delegado Tiago Albuquerque decidiu pelo procedimento após a análise do Instituto Geral de Perícias (IGP) sobre a documentação do atendimento médico da criança divergir do laudo da necropsia sobre a causa da morte.
Segundo o delegado, a necropsia apontou que o menino morreu em função de traumatismo craniencefálico, mas o laudo do IGP considerou que a fratura na cabeça era pequena para causar a morte. Os quatro médicos que atenderam o bebê no hospital de Guaporé também disseram à polícia que a fratura era insuficiente para levar à morte. O delegado solicitou à Secretaria Municipal de Saúde o histórico de atendimento do bebê. O objetivo é verificar se ele sofria de alguma doença.
A criança morreu no dia 11 de setembro de 2014. Dois dias antes, um armário da escola caiu sobre ele. A família sustenta que levou o bebê para atendimento médico no hospital por três vezes e ele foi liberado. Apenas na quarta vez, o menino ficou internado, mas não resistiu.
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