Apesar de ter sido aprovada pela Assembleia Legislativa ainda em 2013, a implementação da região metropolitana da Serra avançou pouco até agora. Segundo o superintendente da Metroplan, Oscar Escher, a efetivação do novo status da região começa, legalmente, em 1º de janeiro de 2015. Conforme ele, a constituição do Estado prevê que a mudança de status de uma cidade ou aglomerado se dê no início de cada ciclo eleitoral.
Escher destaca que a Metroplan prevê verba para a contratação de pessoal através de concurso público em 2015 para trabalhar pela nova região metropolitana, mas que o processo ainda precisa ser aprovado. Em torno de 10 técnicos como arquitetos, engenheiros, advogados e fiscais, serão contratados. O superintendente diz que o mais importante será o trabalho em conjunto dos municípios.
- A Metroplan é um braço técnico. Ela dá apoio e procura contribuir para o encaminhamento das questões técnicas. Mas vai depender da aderência dos municípios. Precisa criar o fundo metropolitano, um plano estratégico e o conselho metropolitano. Precisamos trabalhamos na instituição com muita dedicação - detalha.
Uma região metropolitana tem benefícios como recursos federais facilitados e a possibilidade de ligações telefônicas mais baratas entre as cidades integrantes. Pela lei original, 13 municípios integram a região metropolitana da Serra: Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Pinto Bandeira, São Marcos, Santa Tereza, Antônio Prado e Ipê. Mas um projeto de autoria da deputada Maria Helena Sartori prevê a inclusão de outros quatro: Gramado, Nova Petrópolis, Canela e Nova Roma do Sul. A matéria está pronta para ser apreciada em plenário desta terça-feira, mas ainda não há definição se entrará na pauta da Assembleia.