Uma gurizada de nove e 10 anos está empenhada em arrecadar brinquedos para doar a crianças pobres neste Natal. Para sensibilizar os caxienses, oito alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Nandi - Luís Fernando Mazzochi criaram um jingle que toca no recreio do colégio.
>> Confira um vídeo em que crianças cantam o jingle de Natal
A ideia é que outros colégios utilizem a música para lançar outras campanhas e, assim, fazer mais crianças felizes. Entre maio e setembro, os alunos das três turmas de quarto ano criaram 14 jingles, orientados pelos professores Eliana Gatelli Vasques e Antero Duarte Neto, ambos de Arte.
Como até a palavra jingle era nova para os estudantes, a cantora Tita Sachet foi chamada para orientá-los. As breves canções foram gravadas provisoriamente pelos professores e, em setembro, apresentadas para escolha do vencedor. Os cantores Tita Sachet e Rafa Gubert e uma integrante da Secretaria da Cultura foram jurados.
O jingle vencedor foi criado por Alec de Avila Silveira, Kevyn dos Santos da Silveira, Alex Mussatto Salvador, Jordana Dell'Osbel Boeira, Arthur Luís de Oliveira Figueiró, Ruan Vinicius Rodrigues Valério, Guilherme Negrini e Natan Martins Borges. A turminha foi para o estúdio da Noise Produtora de Áudio para cantar e gravar a música, como verdadeiros artistas. A gravadora não cobrou pelo serviço.
O jingle vencedor diz que no Natal uma criança espera um presente especial, e que doar é um gesto de amor (confira a letra abaixo). A campanha já arrecadou dezenas de brinquedos, mas a ideia é coletar mais e entregá-los em uma comunidade carente a partir de 10 de dezembro. Alguns colégios já solicitaram o jingle da Professor Nandi e o utilizam em campanhas próprias. Os envolvidos querem ajudar o maior número de crianças possível. Escolas interessadas no jingle podem telefonar para a Escola Professor Nandi: 3901.1192.
- Em escolas de comunidades pobres os próprios alunos podem ganhar os presentes - imagina Eliana.
Os oito autores do jingle que agora se espalha pela comunidade escolar estão felizes em poder auxiliar crianças pobres. Sorrindo, Guilherme resume a sensação de ser um Papai Noel:
- Só falta a roupa.