Pioneiro
Como o Juventude não participava de uma competição desgastante como a Série B há alguns anos, a estratégia para 2017 teve de ser alterada no Alfredo Jaconi. Sem considerar a correção de rumo na preparação física, que foi um erro pontual durante o Gauchão, todos sabiam que quando o Brasileiro chegasse era preciso estar preparado.
No planejamento novo, um grupo maior de jogadores, qualidade de reposição, antecipação de algumas viagens, preservação de atletas na maratona de jogos e até substituições cada vez mais cedo para minimizar o cansaço.
– O desgaste é natural na disputa da Série B. Estamos trabalhando para que esse desgaste seja o menor possível em viagens, jogos e treinos. Vamos analisar e ver se teremos que poupar alguém ou não em Londrina – admite Flávio Campos, diretor executivo de futebol.
No grupo atual do Ju, são 34 atletas. Porém, nem todos estão à disposição do técnico Gilmar Dal Pozzo. Aliás, pelo menos cinco deles não jogam desde o Campeonato Gaúcho: Vidal, Sananduva, Bruno Ribeiro, Taiberson e Felipe Lima. Este último treinou com bola pela primeira vez ontem após três meses, em um jogo-treino contra os juniores, e chegou a marcar um dos gols.
Os laterais Tinga e Pará se lesionaram no início da Série B e também são desfalques. Além disso, o meia Leílson está com caxumba e não vai jogar nas próximas duas rodadas. Ou seja, dos 34 jogadores, 26 estão aptos para serem relacionados.
– Foram nove jogos até agora e viemos de uma viagem desgastante de Belém do Pará, mas isso acontece. O bom é que temos peças de reposição – diz o volante Lucas, que não atuou na derrota de 2 a 1 para o Brasil-Pel por suspensão.
Assim como em outras viagens, a delegação do Juventude viaja para Londrina com dois dias de antecedência. Embarca nesta quinta, treina sexta no Paraná e ganha mais tempo para se recuperar dos deslocamentos de aeroporto. Na última viagem, o volante Fahel foi poupado. Agora, os meias Juninho e Ramon estão na lista de espera. Um deles pode ser preservado.