Se a situação na tabela do Grupo B não é das mais confortáveis para o Juventude, que ocupa apenas o 6º lugar, fora de campo a realidade é ainda mais delicada. Com a folha salarial atrasada há dois meses - na próxima semana completam-se três meses -, o grupo alviverde vive o desafio de deixar de lado a perturbação natural pelo atraso para manter o foco nos treinos e nos jogos.
Antes do treino desta sexta-feira, último antes de encarar o Duque de Caxias, às 16h deste sábado, o técnico Picoli comentou a situação:
- Quanto ao grupo, não tenho do que me queixar. Os caras têm trabalhado de forma fantástica. Mas em termos de gestão, quando chega nesse ponto, a melhor maneira de gerenciar o grupo é pagar. Porque a conversa surte efeito durante um período, depois vira conversa fiada. Por enquanto, estamos administrando. O grupo sabe da necessidade de continuar trabalhando, porque ali na frente as coisas vão se resolver e daí não importa se ali atrás teve problema. O resultado vai ter de vir do mesmo jeito.
O meia Diogo Oliveira ressaltou que o grupo tenta esquecer do atraso na hora de entrar em campo, mas reforçou que a situação é desconfortável.
- Isso atrapalha em certos momentos. O grupo é trabalhador, procura dar o seu melhor no dia a dia e no jogo. Claro que não está tudo bem, somos trabalhadores comuns e temos contas para pagar. Mas estamos procurando o máximo possível focar no trabalho e esquecer isso em campo. Por mais que seja difícil.