Babiana Mugnol
Não é só o setor malheiro e o comércio que são impactados com o frio que ainda não deu as caras neste ano. Produtores rurais da Serra estão preocupados com a falta de frio às vésperas do início do inverno porque temem perdas na safra. Isso porque, para fazer a quebra de dormência das parreiras e árvores frutíferas, é necessário frio constante. Até agora, os produtores não contabilizam nem uma hora de frio considerável para o cultivo, ou seja, temperaturas abaixo de 7º C. Segundo o vice-presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Márcio Ferrari, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Farroupilha, é preciso pelo menos de 400 a 500 horas de frio nesta época do ano para uma boa colheita no verão.
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