Fernando Soares
Na região que concentra a maior parte do plantio de maçãs do Rio Grande do Sul, a deriva do herbicida 2,4-D começa a deixar rastros nos pomares. Desde o ano passado, produtores dos Campos de Cima da Serra notam os efeitos causados pela má aplicação do agrotóxico nas lavouras de soja. Os casos conhecidos ainda se restringem a um número pequeno de propriedades, mas já preocupam os fruticultores. Ao final desta safra, a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi) pretende fazer o balanço das perdas relacionadas ao problema e não descarta pleitear alguma ação junto ao poder público e até buscar ressarcimento pelo prejuízo.
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