Silvana Toazza
Quem foi ao evento esperando um bate-papo sobre o cenário do agronegócio – tema da palestra – surpreendeu-se com a visão macro apresentada pelo economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Antônio da Luz, passeando por gestão pública, eleições, negócios, taxa de juros, dólar, inflação. A seguir, algumas percepções do economista que merecem ser compartilhadas:
- Talvez estejamos definindo as próximas décadas nessas eleições.
- O Brasil está ficando para trás.
- Saímos do fundo do poço, mas não do poço. Temos muito ainda a recuperar.
- O essencial não é mirar um ou outro setor, mas garantir um ambiente de negócios saudável para todos crescerem.
- O crescimento econômico ocorre em águas calmas, não turbulentas.
- A taxa de juros brasileira é ainda elevada se comparada a de outros países.
- O que não investimos hoje, deixaremos de crescer amanhã.
- Se queremos exportar mais, precisamos importar mais. O Brasil é um país muito fechado.
- A sociedade brasileira é imatura e infantil.
- O mercado está chacoalhado pelo câmbio e há inúmeras incertezas nas commodities, em função da disputa comercial entre Estados Unidos e China.