Comemora-se neste domingo, dia 16 de julho, o Dia do Comerciante, uma profissão que vem passando por rápidas transformações num mercado cada vez mais tecnológico. Ser comerciante não é apenas vender, gerenciar, mas adaptar-se. Adaptar-se a um mundo que cada vez mais compra pela internet, que tem a informalidade como concorrente e que precisa adequar-se a horários de atendimento elásticos, preços competitivos, estratégias audaciosas, mas que nem tudo isso junto às vezes basta.
Leia mais
Sócias criam empresa em Caxias focada em organização do lar
Série sobre desemprego em Caxias abre portas para os entrevistados
Os setores são regidos também por fatores sobre os quais não há controle. É o caso do clima. Para quem trabalha com moda e calçados e tem as vitrines recheadas de coleções pesadas, este calor em pleno julho é aterrador. Nos últimos três anos, o varejo caxiense sofreu o impacto da crise na indústria, que enxugou 23 mil postos de trabalho.
Menos dinheiro no bolso do trabalhador é igual a menos vendas no balcão. No acumulado deste ano, o desempenho das vendas no comércio caxiense - que emprega 27,8 mil pessoas - ficou estável, com alta ínfima de 0,25%.
Ao se avaliar o comportamento apenas de maio, uma luz parece surgir no horizonte, com avanço de 4,74% sobre o mesmo mês do ano passado.
Na contramão, há setores com perdas, como os de materiais de construção, implementos agrícolas e produtos químicos. Ser comerciante é compreender o momento. É decifrar o público. É conectar-se.
- Mais sobre:
- comércio
- silvana toazza