Nivaldo Pereira
Sem lenço, sem documento, no Sol de quase dezembro, eu vou. A música que ouço soa sincrônica. É uma canção sagitariana, por situar-se no quase dezembro e por querer ir adiante, seguindo a flecha de novos alvos, depois do esvaziamento da fase escorpiônica – nada no bolso ou nas mãos. Aliás, a canção já evoca Sagitário desde o título: Alegria, Alegria. Não sei se pelo atual retorno solar a este signo, mas ando carente demais de alegrias. A alma já não suporta tanto fel, tanto ódio, tanta tristeza que vem escurecendo os dias deste ano tão tenso quanto interminável. Por isso, qualquer contentamento é balsâmico.
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