Nivaldo Pereira
Contrariando Belchior, vivo falando das coisas que aprendi nos discos. Não tem jeito: sou das canções. Elas mapearam e ainda mapeiam o meu mundo emocional. Agora, com o Sol iluminando as águas de Câncer, primeiro signo a nos conduzir ao reino das emoções e da memória, devo explorar as linguagens de acesso a esse universo misterioso. E como forma de arte mais imediata, a música popular é tanto trilha quanto trilho da alma. Canções são faróis e bússolas a nos guiar pelos caminhos de dentro. Discos (e os novos suportes) são como caixas de registros afetivos – enciclopédias sonoras de nossa educação sentimental.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- nivaldo pereira
- opinião
- destaque colunistas