Nivaldo Pereira
Num mundo convulsionado e estarrecido, a Páscoa de 2020 chega esquisita. Mortes, isolamentos sociais e tantas incertezas abalam o tradicional clima de congraçamento e reafirmação da esperança. É capaz de nem o coelhinho das crianças sair da toca! No entanto, mesmo que se dilua a parte formal da celebração, seu significado mais profundo nunca esteve tão evidente. Ou talvez nunca tenha sido tão necessário resgatá-lo. Na presente tensão planetária, quando faz escuro lá fora e o medo inunda corações e mentes, é quando mais precisamos das promessas de luz evocadas na Páscoa, para muito além da sua simbologia religiosa.
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